quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O AVARENTO



O AVARENTO

No momento em que você se torna avarento, fica fechado para o fenômeno fundamental da vida: a expansão, o compartilhar.
Quando começa a se apegar a coisas, você perde o alvo de vista -- simplesmente perde. Porque as coisas não são o alvo: você, o seu ser interior, é que é o alvo -- não uma bela casa, mas a sua beleza; não dinheiro em abundância, mas a sua riqueza; não coisas demais, mas um ser aberto, disponível a milhões de coisas.

COMENTÁRIO:
Esta mulher levantou uma fortaleza à sua volta, e fica agarrada a tudo o que tem, a tudo o que considera seu tesouro. Ela acumulou tanto para se enfeitar -- inclusive penas e peles de criaturas vivas -- que, no seu empenho, ela de fato ficou mais feia. 
Esta carta nos desafia a examinar aquilo a que estamos nos apegando e o que possuímos de tão valioso que precise ser protegido por uma fortaleza. Não é preciso que seja muito dinheiro na conta, nem uma caixa repleta de jóias -- poderia ser algo tão simples como compartilhar o nosso tempo com um amigo, ou assumir o risco de expressar o nosso amor por outra pessoa. Igual a um poço que é selado e se torna estagnado pela falta de uso, os nossos tesouros ficam embaçados e sem proveito se nos recusamos a compartilhá-los. Independente daquilo a que esteja se apegando, lembre-se de que não poderá levar isso consigo. Desapegue-se, e sinta a liberdade e a expansão que o compartilhar é capaz de proporcionar.

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